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Orçamento de 2026 é aprovado em sessão marcada por críticas e debate sobre acolhimento infantil

Câmara encerra novembro com cobranças a Secretarias, críticas à Educação e pressão na causa animal


Orçamento de 2026 é aprovado em sessão marcada por críticas e debate sobre acolhimento infantil

A última sessão ordinária de novembro da Câmara de Olímpia encerrou o mês com votações decisivas e uma sequência de cobranças ao Executivo. O plenário aprovou o conjunto orçamentário de 2026, composto pelo PPA, pela LDO e pelo orçamento anual. Mesmo sem emendas finais, vereadores defenderam que, no próximo ciclo, a discussão seja ampliada para além do plenário. Luiz Salata propôs audiências descentralizadas em escolas e bairros para aproximar a população do debate sobre prioridades do município.

 

As críticas ao funcionamento das secretarias ganharam força. Gustavo Pimenta afirmou que parte dos secretários evita a Câmara, não responde ofícios e não dialoga sobre manutenção urbana. O vice-presidente Marcelo da Branca cobrou a titular da Educação por atrasos em soluções estruturais e respostas incompletas enviadas à Casa. Ele afirmou que a pasta acumula protocolos sem retorno e que questões recorrentes poderiam ser resolvidas com planejamento básico. Marcão Coca reforçou que problemas de zeladoria continuam sem solução e citou pendências envolvendo a política municipal do autismo.

 

O transporte dos distritos voltou ao debate. Moradores de Baguaçu e Ribeiro dos Santos reclamam que não conseguem se deslocar à noite para serviços e atividades diárias. Charles Amaral relatou que recebeu mensagens de moradores impossibilitados de frequentar academia, trabalhar ou estudar por falta de ônibus. Ele cobrou ajustes imediatos nos horários para evitar que os distritos fiquem isolados.

 

O artesanato local também entrou em pauta. Amaral lembrou que a segunda votação de sua proposta garante espaço aos artesãos em todos os eventos do município. Ele afirmou que o réveillon atrai milhares de turistas e que Olímpia perde a chance de gerar renda ao não integrar produtores locais às celebrações.

 

Na área de saúde, a interrupção da Academia da Saúde motivou novos questionamentos. Fernandinho informou que o secretário adiantou a conclusão de um novo contrato e que o retorno das atividades deve ocorrer nos próximos dias. Lucimara alertou que a paralisação prejudicou idosos, gestantes e pessoas em reabilitação que dependem das aulas.

 

Lucimara também apresentou denúncias sobre atropelamentos, superlotação e falta de estrutura no canil municipal. Segundo ela, servidores relataram dificuldades internas e pediram ajuda. A vereadora afirmou que os problemas se repetem e que a atuação do Executivo precisa ser reorganizada.

 

Acolhimento infantil e 'família extensa'

 

Durante a aprovação do convênio regional para manutenção de serviços de acolhimento de crianças e adolescentes, vereadores defenderam que Olímpia avance para o modelo de famílias acolhedoras. Gustavo Pimenta afirmou que a institucionalização deve ser a última alternativa e que o município precisa reorganizar o fluxo de atendimento. Fernandinho e Barrera relataram conversas com a promotoria, que estimula priorizar a família extensa e ampliar apoio às famílias antes de encaminhamentos formais.

 

A ABECAO foi tema de consenso. O plenário aprovou ajuste orçamentário defendido por Salata. O vereador citou distorções acumuladas ao longo dos anos e destacou o volume de atendimentos na área social e musical, reforçando que o repasse atualizado viabiliza a continuidade das atividades da entidade.

 

Agenda social movimenta a votação

 

Os vereadores aprovaram medidas voltadas à inclusão e à saúde: teletrabalho para servidores com Transtorno do Espectro Autista quando compatível com a função; meia-entrada para doadores regulares de sangue; instalação, mediante solicitação, de válvulas que eliminam ar dos hidrômetros; criação de selo para empresas que mantêm ou ampliam cotas de jovens aprendizes; e implantação de pontos de bebedouros públicos com acesso para humanos e animais.

 

Tribuna Livre expõe desgaste das protetoras

 

A Tribuna Livre foi ocupada por protetoras independentes que atuam há quase dois anos como coletivo, a APPO - Associação Protetora de Patinhas Olímpia, ainda sem formalização jurídica. Elas relataram esgotamento físico e financeiro e afirmaram que avaliam suspender resgates por falta de estrutura. O grupo mencionou mortes recentes de animais durante castrações terceirizadas e pediu apoio para regularização e condições básicas de trabalho.

 

Os vereadores da Comissão da Causa Animal, Charles Amaral e Otávio Hial, além de Gustavo Pimenta, Luiz Salata, entre outros, orientaram que o grupo avance para a legalização como ONG. Eles afirmaram que somente com CNPJ, estatuto e registros atualizados será possível formalizar convênios, captar recursos públicos e privados e garantir transparência para doações recorrentes. O plenário demonstrou preocupação com o risco de interrupção dos resgates e defendeu que o Executivo revise práticas, contratos e rotinas do canil existente.

 

A sessão terminou com aprovação de títulos honoríficos, comendas e medalhas propostas pelos vereadores. O Legislativo encerrou o mês com o compromisso de cobrar as respostas pendentes do Executivo antes do recesso.

 

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