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Documento será encaminhado ao Ministério Público para análise de responsabilidades
A Câmara Municipal da Estância Turística de Olímpia rejeitou, na noite desta segunda-feira (1º), as contas da Prefeitura referentes ao exercício de 2022, sob gestão do ex-prefeito Fernando Augusto Cunha. O decreto legislativo foi aprovado por 9 votos a 4, após mais de uma hora de leitura, discussão e votação.
Votaram contrários à rejeição os vereadores Lucimara do Povão, Sargento Barrera, Luciano Ferreira e Fernandinho Silva.
A decisão seguiu o parecer da Comissão de Finanças e Orçamento, relatado pela vereadora Sônia Pinto Guerra, que leu integralmente, por uma hora e 18 minutos, o relatório em plenário antes da deliberação final. O documento já havia passado pelas comissões permanentes, recebendo votos favoráveis e quatro manifestações contrárias, confirmados na votação nominal.
O parecer da Comissão de Finanças e Orçamento acompanhou a manifestação do Ministério Público de Contas, que recomendou a reprovação das contas de 2022. Os conselheiros do Tribunal de Contas haviam dado parecer favorável com recomendações, mas a Câmara entendeu que as irregularidades foram graves e reincidentes.
Entre elas, ausência do Plano Municipal da Primeira Infância, metas do Plano Municipal de Educação não cumpridas, excesso de professores temporários (42,4%), déficit de 252 vagas em creches, escolas sem Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), falhas de planejamento e remanejamentos orçamentários muito acima da inflação, além de reenquadramentos irregulares de servidores e pagamento habitual de horas extras. (veja box abaixo)
Durante a sessão, cada vereador justificou o voto. Os que defenderam a rejeição destacaram a reincidência das falhas e a perda de recursos para a educação. Já os contrários alegaram respeito ao trabalho da comissão, mas discordaram da conclusão final.
A favor da rejeição (9 votos):
Contra a rejeição (4 votos):
Com a aprovação do decreto legislativo, as contas de 2022 de Fernando Cunha ficam rejeitadas. O relatório será encaminhado ao Ministério Público, que poderá analisar eventual responsabilização do ex-prefeito por improbidade administrativa.
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